Barros Basto - A Miragem Marrana,
de Alexandre Teixeira Mendes
Pedro Sinde
Pedro Sinde
Este livro revela-nos Barros Basto e a questão marrana. Escrito num estilo que mostra e esconde, parece jogar com o leitor, levando-o gradualmente a procurar perceber por si próprio o pensamento do autor. Não é um livro objectivo, na medida em que é um livro com alma, um livro apaixonado e apaixonante. Só os sem alma, podem transformar o sujeito do seu estudo em objecto. Alexandre Teixeira Mendes, pelo contrário, transforma o objecto do seu estudo em sujeito; é assim que Barros Basto, o apóstolo dos marranos, nos aparece vivo, contraditório, verdadeiro, o herói que lutou pelo resgate dos marranos, isto é, dos judeus que durante quatro séculos se esconderam, passando e recriando, de geração para geração, uma tradição que não podiam exprimir à luz do dia; a noite era o seu dia!
Vemos Barros Basto, no horizonte, de pé e em luta contra dois gigantes – a igreja católica e a "igreja" judaica –, um David e dois Golias; vemo-lo a dar o toque para reunir os que se encontravam dispersos. Alexandre Teixeira Mendes não está fora a olhar Barros Basto; acompanha-o na juventude, na conversão, na guerra, na organização do misterioso Instituto Oryamita, na Obra de Resgate. E nós, seus leitores, acompanhamo-lo por uma viagem inesquecível a um dos pontos mais importantes da alma do ser português e que só Sampaio Bruno e António Telmo estudaram, com a mesma audácia e liberdade que agora encontramos no autor deste livro.
Vemos Barros Basto, no horizonte, de pé e em luta contra dois gigantes – a igreja católica e a "igreja" judaica –, um David e dois Golias; vemo-lo a dar o toque para reunir os que se encontravam dispersos. Alexandre Teixeira Mendes não está fora a olhar Barros Basto; acompanha-o na juventude, na conversão, na guerra, na organização do misterioso Instituto Oryamita, na Obra de Resgate. E nós, seus leitores, acompanhamo-lo por uma viagem inesquecível a um dos pontos mais importantes da alma do ser português e que só Sampaio Bruno e António Telmo estudaram, com a mesma audácia e liberdade que agora encontramos no autor deste livro.
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